PARA REFLEXÃO

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"Não existe jardim completo e perfeito. E sim, a vontade de tornarmos melhores jardineiros" Raul Cânovas

"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." Confúcio

"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." Mahatma Gandhi

Visitantes, minhas saudações.

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O bordado é algo que está no meu sangue. O amor pelo bordado nos leva a buscar cada vez mais notícias, fotos, matérias, reportagens sobre o assunto e postar no Blog, compartilhando com todos que nos visitam. Recebo reportagens, fotos, notícias de amigas de toda parte do mundo. Muitas vem sem identificação dos sites retirados e quando publico sempre informo que não são de minha autoria. Uma das coisas que mais respeito são os direitos autorais das pessoas. Por isso solicito a quem me visitar, se encontrar alguma matéria ou foto que não aceite, que esteje publicada no meu Blog, por favor me avise para que seja retirada com urgência. Obrigada.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O LUXO E A ELEGÂNCIA DAS TOALHAS BORDADAS

MEUS TRABALHOS














Abençoado seja aquele que inventou a toalha de banho!



O Guia dos Nerds das Galáxias – A Toalha

...“Eu sei que todos vocês tem uma toalha em casa (ou ao menos um farrapo qualquer para se secar), mas nunca repararam ou deram muita importância para ela!

Que tal saber mais sobre esta preciosa peça de pano? =)

Nada mais confortável após o banho do que se enxugar com uma toalha grande e macia, bem felpuda! Quando vão ficando velhas, geralmente as usamos para levar para a praia ou clube, ou um fim de semana ensolarado no sítio, à beira da piscina com churrasco e cerveja gelada.

Mas de onde veio a toalha? E a razão desse nome? Primeiro, uma visão da origem etimológica da palavra. Veio do francês antigo toaille, que se originou dos antigos idiomas saxões, twahila, que significava “lavar”.

Nos tempos antigos (e eu digo antigo mesmo), não era muito comum tomar banho (até hoje em alguns países europeus o banho não é diário). Quando nossos ancestrais, por volta da época do homem de Cro-Magnon, entravam nos rios e lagos, seja para pescar ou se refrescar nos dias quentes, perceberam que ao se cobrir com as peles dos animais, seja para vestuário ou como cobertor, a água era absorvida pelos pêlos. Veio então o Homo sapiens, e as tribos à medida que evoluíam, começaram a criar a cultura do banho, para higiene, não somente para refrescar o dia quente.

Após esse início de cultura higiênica, os pedaços de pele com pêlos foram usados para absorver a água do corpo, evitando ficarem molhados e se resfriarem. Com o passar dos anos e o invento da manipulação têxtil (foram encontradas na República da Georgia fibras de linho feitas em 34000 AC), surgiram os vários tipos de tecidos, possibilitando um melhor uso específico para cada um. Séculos depois, com a revolução industrial, as toalhas de algodão se popularizaram e viraram peça importantíssima do dia a dia.

Todos sabem que a toalha se popularizou muito entre nós nerds por causa de Douglas Adams e sua série de livros, O Guia do Mochileiro das Galáxias. Não é preciso transcrever do livro o que ele cita da importância das toalhas, mas citarei aqui, de forma mais nerd ainda, o que o pessoal da Wizards of the Coast publicou em 2008 para o dia de 1º de Abril no site do D&D como uma homenagem. Para os fãs de RPG, aqui está o melhor Feat (talento) de todos!”...
http://deixadenerdice.com/2011/05/27/o-guia-dos-nerds-das-galaxias-a-toalha/

FONTES DAS FOTOS DAS TOALHAS ABAIXO:


http://www.twenga.com.br/dir-Casa,Toalhas-e-roupoes,Toalha-bordada

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-192597030-2-toalha-p-lavabo-em-vargonite-bordada-a-mo-sabonete-_JM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-150363616-toalha-de-banho-bordada-a-mo-com-fita-motivo-de-flores-_JM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-191931935-toalha-de-lavab-bordada-de-pedraria-e-fitas-maravilhosas--_JM

http://pt.artesanum.com/artesanato-toalha_de_banho_bordada_em_fitas-21609.html

http://3.bp.blogspot.com

http://pt.artesanum.com/artesanato-toalha_de_banho_richilieu_verde-17768.html

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-189291015-toalha-para-lavabo-bordada-mo-com-franja-em-macrame-_JM

http://picasaweb.google.com/ArteeBordados/ArteBordadosBordados#5319454980493775122

http://delbatononartes.blogspot.com/2009/04/toalha-de-banho-em-crivo-e-croche.html




















Quando terminamos de ler o texto abaixo, temos uma idéia por que não encontramos registros sobre o uso das toalhas de banhos.



[História da Higiene] Que sujos eram nossos tataravós!



O escritor Sandor Marai, nascido em 1900 numa família rica do Império austro-húngaro, conta em seu livro de memórias "Confissões de um burguês" que durante sua infância existia a crença de que "tomar muito banho não era nada bom já que a pele das crianças ficava muito macia".

Naquela época então, a banheira era um objeto mais ou menos decorativo que era usada para guardar trastes e que recobrava sua função original somente um dia ao ano, o de São Silvestre. Os membros da burguesia dos fins do século XIX só tomavam banho quando estavam doentes ou iam se casar. Esta mentalidade, que hoje resulta impensável, era habitual até há bem pouco tempo, os franceses que o digam. E mais, se vivêssemos no século XVIII, tomaríamos banho uma só vez em toda a vida, empoaríamos os cabelos em lugar de lavá-los com água e xampu, e teríamos que ter bastante cuidado para não pisar nos excrementos espalhados pelas ruas.

Do esplendor do Império ao domínio dos "porcos"

Curiosamente, na Antiguidade os seres humanos não eram tão "sujos". Conscientes da necessidade de cuidar do corpo, os romanos passavam muito tempo nas termas coletivas sob os auspícios da deusa Higiea, protetora da saúde, de cujo nome deriva a palavra higiene. Este costume estendeu-se ao Oriente, onde os banhos turcos se converteram em centros da vida social, e sobreviveu durante a Idade Média.

Nas cidades medievais, os homens se banhavam com assiduidade e faziam suas necessidades nas latrinas públicas, vestígios da época romana, ou no urinol, outro invento romano de uso privado; e as mulheres se banhavam e perfumavam, faziam belos penteados e freqüentavam as lavanderias. O que não era tão limpa era a rua, dado que os resíduos e a água utilizados eram atirados pela janela seguidos de gritos de "...lá vai água!!!" ou então "...olha a ***@ ai gente!!!", o que obrigava as pessoas a caminharem com um olho no chão e outro nas janelas acima.

Vacas, cavalos, bois deixavam sua "assinatura" na rua

Carentes de esgoto e canalizações as ruas e praças eram autênticas lixeiras pelas quais com freqüência corriam córregos de água podre e fétida. Para aumentar a sujeira tinham ainda os numerosos animais existentes: ovelhas, cabras, porcos e, sobretudo, cavalos e bois que puxavam as carroças. Como se isso não fosse suficiente, os açougueiros sacrificavam os animais em plena via pública, enquanto os bairros dos curtumes e tintureiros eram foco de infecções e mau cheiro.

A Roma antiga era mais limpa que Paris ou Londres no século XVII, cujas casas não tinham encanamentos, banheiro então nem pensar. O que faziam então as pessoas? Habitualmente, em frente a uma necessidade imperiosa o indivíduo saia correndo de casa e procurava um beco ou esquina menos movimentada. Outros maldosos iam "barrear" a porta da casa de um desafeto.

O escritor alemão Goethe contava que uma vez certa vez esteve alojado numa pensão em Garda, Itália, ao perguntar onde podia fazer suas necessidades, lhe indicaram tranqüilamente que podia "*** no pátio".

As pessoas utilizavam os becos traseiros ou riachos próximos as casas. O nome do rio francês Merderon revela seu antigo uso. Os poucos banheiros existentes vertiam seus dejetos para fossas ou poços negros, com freqüência situados junto aos de água potável, o que aumentava o risco de doenças.

Os excrementos humanos eram vendidos como adubo

Mesmo que não tivessem a consciência ecológica que alguns temos hoje em dia, tudo era reciclado, inclusive tinha gente dedicada a recolher os excrementos das fossas para vendê-los como esterco. Os tintureiros guardavam a urina em grandes tinas, que depois usavam para lavar peles e branquear telas. Os ossos eram triturados para fazer adubo.

Bem, só que aquilo que não era reciclado ficava na rua, porque inexistiam os serviços públicos de saneamento ou eram insuficientes. Nas cidades, as tarefas de limpeza limitavam-se às vias principais, como as que percorriam os peregrinos e as carroças de grandes personagens que iam ver o Papa na Roma do século XVII, habitualmente muito suja. As autoridades contratavam criadores de porcos para que seus animais, como bons onívoros, fizessem desaparecer os restos próximo às ruas e praças públicas, ou bem rezavam aos céus para mandar uma boa chuva para arrastar aquela sujeira toda.

E se as cidades eram sujas, as pessoas não estavam muito melhor. A higiene corporal também retrocedeu a partir do Renascimento devido a uma percepção mais puritana do corpo, que considerava tabu, e ao aparecimento de doenças como a sífilis ou a peste, que se propagavam sem que nenhum cientista pudesse explicar a causa.

Os médicos do século XVI achavam que a água, sobretudo quente, debilitava os órgãos e deixava o corpo exposto aos ares insalubres, e que penetrava através dos poros transmitindo todo tipo de males. Inclusive começou a difundir-se a idéia de que uma camada de "craca"(sujeira) protegia contra as doenças e que, portanto, o asseio pessoal devia ser realizado "a seco", só com uma toalha limpa para esfregar as partes visíveis do organismo. Um texto difundido na Basiléia no século XVII recomendava que "as crianças devem limpar o rosto e os olhos com um trapo branco, que tira o sebo e deixa à tez e à cor toda sua naturalidade. Lavar-se com água é prejudicial à vista, provoca males dos dentes e catarros, empalidece o rosto e deixa-o mais sensível ao frio do inverno e a pele ressecada no verão".

Um artefato de alto risco chamado banheira

Segundo o francês Georges Vigarello, autor do "O limpo e o sujo", um interessante estudo sobre a higiene do povo na Europa, a rejeição a água chegava as mais altas esferas sociais. Nos tempos de Luis XIV, as damas mais entusiastas do asseio se banhavam quando muito duas vezes ao ano, e o próprio rei só o fazia por prescrição médica e com as devidas precauções, como demonstra este relato de um de seus médicos particulares:

- "Fiz preparar o banho, o rei entrou nele as 10 e durante o resto da jornada se sentiu pesado, com uma dor surda de cabeça, o que nunca lhe tinha ocorrido... Não quis fazer questão do banho, tendo observado suficientes circunstâncias desfavoráveis para fazer que o rei o abandonasse".

Dadas a tantas misérias ocultas, a higiene transladou-se à roupa, quanto mais branca melhor. Os ricos lavavam-se mudando com freqüência de camisa, que supostamente absorvia a sujeira corporal. O dramaturgo francês do século XVII Paul Scarron descrevia em uma de suas novelas uma cena de asseio pessoal na qual o protagonista só usa a água para enxaguar a boca. Isso feito, seu criado lhe traz "a mais bela roupa branca do mundo, perfeitamente lavada e perfumada". Claro que somente a roupa exterior, já que a íntima só era trocada uma vez ao mês, e olhe lá!!!

Era necessário acabar com o mau cheiro

Tanta sujeira não podia durar muito tempo mais e quando os desagradáveis cheiros ameaçavam arruinar a civilização ocidental, chegaram os avanços científicos e as idéia ilustradas do século XVIII para ventilar a vida dos europeus. Pouco a pouco começaram a instalar latrinas coletivas nas casas e foi terminantemente proibido jogar ***@ pela janela, ao mesmo tempo em que tentavam criar uma consciência social nos habitantes aconselhando-os a colocarem o lixo nos espaços atribuídos para isso.

Em 1774, o sueco Karl Wilhehm Scheele descobriu o cloro, substância que combinada com água branqueava os objetos e misturada com uma solução de sódio era um eficaz desinfetante. Assim nasceu o hipoclorito de sódio, a nossa famosa "água sanitária", naquele momento um grande passo para a humanidade.

Tubulação e vasos: a revolução higiênica

No século XIX, o desenvolvimento do urbanismo permitiu a criação de mecanismos para eliminar as águas residuais em todas as novas construções. Ao mesmo tempo em que as tubulações sanitárias e vasos ingleses estendiam-se por toda Europa, eram organizadas as primeiras exposições e conferências sobre higiene. À medida que se descobriam novas bactérias e seu papel chave nas infecções —peste, cólera, tifo, febre amarela—, assumia-se que era possível proteger-se delas com medidas tão simples como lavar as mãos e praticar o asseio diário com água e sabão.

Em 1847, o médico húngaro Ignacio Semmelweis determinou a origem infecciosa da febre puerperal após o parto e comprovou que as medidas de higiene reduziam a mortalidade. Em 1869, o escocês Joseph Lister, baseando-se nos trabalhos de Pasteur, usou pela primeira vez a anti-sepsia em cirurgia. Com tantas provas na mão já nenhum médico se atreveu a dizer que tomar banho era ruim para a saúde.

A higiene na história do Brasil

Imaginem só a cena: de um lado, portugueses peludos, barbudos, imundos cheios de doenças acostumados a tomar banho 1 vez ao ano. Do outro, índios pelados, depilados, sãos e musculosos acostumados a banhar-se mais de 10 vezes ao dia. Pois este gritante contraste do encontro de pelados e peludos, no distante ano de 1500, é o marco inicial da trajetória da sujeira na história de nosso país.
http://sites.levelupgames.uol.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/t/297882.aspx

MEUS TRABALHOS

2 comentários:

  1. Obrigado por visitar meu blog ..
    O bordado nas toalhas é magnífico!
    doce saudação!
    Petra

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  2. bellissime bordure...
    grazie
    Nunzia
    http://cosedilino.blogspot.com/

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