AS LUVAS CALÇAM AS MÃOS DE DUAS MULHERES QUE FAZEM HISTÓRIA
O BORDADO DAS LUVAS
Resumo do Livro por:Millams Autor : Millams
Segundo registros históricos os povos antigos foram os primeiros a fazer da luva um acessório, eles utilizavam as luvas na construção e na lavoura, por volta de 1500 a.C.
“Na tumba do rei Tutancâmon, arqueólogos recuperaram um par de macias luvas de linho, embrulhado por camadas de tecidos, e uma luva avulsa, em tapeçaria, feita com linhas coloridas. Os cordões em volta dos punhos das luvas indicavam que eram amarradas no pulso.”
A luva foi uma vestimenta inventada para as mãos. Comumente é usada para proteger do frio, para proteger a mão de ferimentos, para a prática de diversos esportes, em ambiente hospitalar, e como acessório de moda, especialmente feminino. Por volta de 1920 as luvas surgem nos Estados Unidos e são popularizadas na Grã-Bretanha por Henry Cotton. Com forma fina permitia a sensibilidade das mãos durante os movimentos também no esporte, alguns jogadores chegam a usar luvas nas duas mãos, mas o usual é o destro usar luva na mão esquerda e o canhoto, na mão direita. Na década de 30 Jean Patou e a italiana Schiaparelli são nomes de destaque, responsáveis por um pequeno alongamento da saias (agora, elas cobrem totalmente os joelhos) e pela criação dos vestidos colados ao corpo graças ao cinema, classes sociais não dispensam o uso de luvas e carteiras.
Até mesmo as roupas íntimas aderem ao requinte: Mulheres de alto poder aquisitivo usam combinações em crepe da china. A constante difusão das novas propostas através da imprensa no inicio do século 20 coloca a elegância ao alcance de um público mais numeroso. As mulheres imitam, copiam, adaptam e começam a se deixar fascinar pelo brilho das estrelas de Hollywood que invade as telas.
O uso das luvas torna – se mais comum e elegante, vários estilistas adaptam o estilo das luvas as estrelas tornando o acessório popular. A tendência “retrô” virou moda, inspirou e continua inspirando estilistas e criadores nas coleções das últimas temporadas. Desde os anos 2000, especialistas de moda utilizam esta palavra para definir o que se vê nas Fashion Week de Nova York, Paris, Milão e até por aqui, no Brasil.
Importado do latim, “retro” remete ao passado e ganha a definição de renovar pelo dicionário francês. No meio fashion, é utilizado para descrever as produções que, a cada temporada, baseiam-se em décadas passadas, reinventando novos modelitos de tendência. E com as luvas não é diferente sejam longas curtas, de lã ou couro coloridas ou não elas dão um toque de classe e ousadia.
Publicado em: 15 dezembro, 2007
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1724477-hist%C3%B3ria-das-luvas/#ixzz1TiQYlMt7
http://sombriaelegancia.com/blog/2008/11/luvas/
...A referência mais antiga às luvas no Ocidente remonta à Odisséia, de Homero. As peças também são citadas em trabalhos do historiador grego Heródoto. As luvas se tornaram peça do vestuário feminino ao longo do século XIII, sendo feitas de seda ou algodão e se estendendo geralmente até o cotovelo. Por volta do século XVI, uma guilda de fabricantes de luvas (gantiers) já havia se estabelecido em Paris para proteger o “segredo da peça”. No entanto, estas belíssimas peças só se tornaram definitivamente populares entre a nobreza a partir do reinado de Elizabeth I (Dinastia Tudor), que usava luvas ricamente bordadas, inclusive com jóias! Os gantiers parisienses passaram a produzir não apenas luvas, mas luvas perfumadas com óleos aromáticos, musk, âmbar e outras fragrâncias, que enlouqueciam homens e mulheres nas cortes européias.
A imagem que temos das luvas hoje remete imediatamente ao começo do século XIX, durante a Era Napoleônica e a Restauração Monárquica. A cintura dos vestidos havia subido até um pouco abaixo do busto, criando a famosa silhueta império. Os vestidos de gala tinha mangas curtas e levemente bufantes. O colo, exposto por decotes generosos ainda que delicados, deixava espaço para o uso de jóias sofisticadas. Os tecidos eram leves (musselinas, organzas) e para complementar o visual etéreo, as luvas vinham até acima do cotovelo, confeccionadas em tecidos nobres como cetim, seda e veludo.
Com a Era Vitoriana e a profunda modificação dos costumes orquestrada não pela nobreza, mas pela burguesia industrial, novos padrões de beleza foram apresentados à sociedade. A fina cintura demarcada por espartilhos, as saias amplas que acentuavam essa silhueta em ampulheta, a subida dos decotes em nome da decência e um crescimento do culto às peles morbidamente claras – algo que certamente já vinha do Romantismo. As luvas, assim como os chapéus com véus, assumem a função de proteger a pele do sol e mantê-la sempre clara. Esse padrão vai entrar pelo século XX!...
As Luvas na Franco Maçonaria
Quando o neófito cumpriu todos os compromissos da Iniciação e após ter recebido o Avental, o Venerável Mestre diz: "Essas luvas são o símbolo da vossa admissão no Templo da Virtude e indicam , pela sua brancura, que nunca deveis manchá-las, nas impurezas do vício e do crime.
Recebe, então o neófito um par de luvas para si e outro para entregar à mulher que mais direito tiver à sua estima.
A luva deve possuir a sua história, no entanto é desconhecida; sabe-se apenas que as primeiras foram confeccionadas com pelos de animais. Os esquimós, antes de entrarem em contato com a civilização, já tinham em sua indumentária, as luvas que usavam para proteção contra o frio.
Nos museus europeus, o exemplar mais antigo data de época recente do século XIII e serviam como proteção, adorno, para a guerra, esportes, trabalho, decoração e ciência.
As primeiras luvas não possuíam as lojas para cada dedo e eram confeccionadas de pele de animais; posteriormente, passaram a ser feitas com fazendas, tecidas, bordadas ou trabalhadas em metal.
Na Maçonaria o seu uso é moderno. Elas simbolizam a candura do cordeiro, pois devem ser confeccionadas de pelo de cordeiro, e a brancura da pureza. O maçom deve ser manso e puro. O segundo par que recebe ele o deverá entregar, à mulher que for digna de ser amada. Não será todavia, obrigado a fazer a entrega imediatamente, e poderá reter o segundo par, consigo até que encontre a pessoa digna de recebê-lo.
As mãos são os instrumentos por excelência de todo trabalho e ação; a ninguém é permitido manchar as suas mãos seja pelas ações delituosas, pelo sangue, por atos desonrosos e atitudes indignas. Uma nódoa "moral" não se lavará jamais.
Desde Pilatos, quando simbolizando sua neutralidade na condenação de Jesus mandara vir água e lavara as mãos, ficou consagrada como quem não deseja participar de algum evento de monta.
O Neófito, resultou limpo e puro da Iniciação, pois passou pelas provas da água e do fogo e jamais poderá retornar ao passado e cometer ação que lhe possa enodoar as mãos.
Conservando consigo as luvas recebidas, terá sempre presente a cerimônia e pautará a sua conduta de conformidade com os postulados de elevada moral da Maçonaria.
Postado por Gabriela dos Santos de Souza às 06:57
http://amaconariarevelada.blogspot.com/2009/09/as-luvas-na-franco-maconaria.html
FONTES:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-193347347-luvas-vintage-rendas-marie-antoinette-noivas-luxo-importadas-_JM
http://metamorfosedosfios.blogspot.com/2011_03_01_archive.html
http://pdsashop.co.uk/product/lace_gloves_black_895679
http://pt.artesanum.com/artesanato-luvas_rendadas_sem_dedos-26091.html
http://luxodefesta.com.br/luvas/
http://www.afestadecasamento.com.br/2010/07/luvas-para-noiva.html
http://wp.clicrbs.com.br/noiva/2011/05/25/as-luvas-da-primeira-dama/
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