O Bordado Richelieu
“QUEM TEM FÉ VAI A PÉ.”
E SE VESTE DE BRANCO BORDADO DE RICHELIEU
O bordado Richelieu é um bordado de características tradicionais que remonta desde a idade média. Parece desconhecer-se a sua origem. Sabe-se no entanto que foi um bordado “inicialmente” muito utilizado como adorno (cabeção) pelo Sr. Cardeal Richelieu que fazia parte da corte do Rei Luís XIII de França. A designação de “Bordado de Richelieu “, segundo parece, nasceu daí. É um trabalho que carece de bastante perícia. A sua confecção (principalmente em tecido de linho) tem requisitos especiais (para a perfeição do seu acabamento). Os espaços a recortar que contornam o desenho no tecido, são depois tecidos em linha, as chamadas brides (elo de ligação entre os desenhos). Este bordado, além de ser bastante procurado/apreciado, pode ser executado, em toalhas, naperons, cortinados, camisas, colchas, quadros, etc. dando uma real beleza a qualquer ponto ou canto onde seja colocado. Como qualquer outro bordado, o trabalho em Richelieu além de obedecer aos seus desenhos padrão/característicos, está há disposição da criatividade do Artesão. http://marianalavores.no.sapo.pt/richelieu.html
O Bordado
A arte de bordar (forma de criar a mão ou à máquina desenhos e figuras ornamentais num tecido, utilizando vários tipos de ferramentas como agulhas, dedais, máquinas pedaleiras, bastidores, tesouras fios de algodão, seda, lã, linho ou metal de maneira a que os fios utilizados formem um desenho desejado) remonta aos tempos primitivos. Existem pontos que executamos nos nossos dias com mais de dois mil anos. Um dos mais conhecidos e, antigos em todo o mundo é o ponto cruz que se pensa ser originário da Grécia. Nas antigas civilizações e sociedades, com a origem nas cores e pontos luxuosos do Médio Oriente, chegados a Europa durante o Império Romano, o que já tinham por costume enfeitar as roupas e adornos das suas casas com bordados, tornou-se uma expressão de riqueza, já que as melhores sedas, pérolas e pedras preciosas, começaram a ser utilizados como adorno das vestes de Reis e Imperadores, como forma de simbolizar o seu poder. Grande parte do trabalho antigo que se manteve é do tipo eclesiástico, tendo sido influenciado pela rica ornamentação bizantina e atingindo o seu expoente máximo com o Opus Anglicanum, ou trabalho Inglês dos Séculos XIII a XIV. A maioria do bordado secular era de natureza militar e heráldica, (bordado em bandeiras e brasões) que data de pouco tempo após a invasão da Inglaterra por Guilherme o Conquistador, em 1066. O bordado doméstico desabrochou no Século XVI, deixando de ser exclusivo da nobreza, a partir da ascensão das classes mercantis que se expandiam pela Europa. Em Nova Inglaterra existiram Escolas de Lavores desde o início do Século XVIII, onde eram mais abundantes os tecidos e materiais para a confecção dos bordados. http://marianalavores.no.sapo.pt/richelieu.html
TRADIÇÕES DA BAHIA: LAVAGEM DO BONFIM
ESSA FOTO: http://ladyrasta.com.br/2010/01/14/lavagem-do-bonfim-2010-eu-fui/
“Andá com fé eu vou, qui a fé nun custuma faia...”
“Desta Sagrada Colina
Mansão da Misericordia
Dá-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia”.
Que as bênçãos de Oxalá tragam paz ao mundo!
Miriam de Sales - Perfil do Autor: Baiana, mulher, 65 anos, professora, escritora amadora, trilingue; gosto de arte, literatura, cinema, viagens.
http://www.artigonal.com/religiao-artigos/tradicoes-da-bahialavagem-do-bonfim-723499.html
Foto: Tássia Novaes - http://jardimdasfolhassagradas.zip.net/
http://lenidavid.com.br/?tag=lavagem-do-bonfim
Lavagem do Bonfim
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SÓ NA BAHIA QUE VOCÊ ENCONTRA O RECHILIEU
MAIS BONITO!
http://entretenimento.uol.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SalvadorDaBahiaBahianDress.jpg
http://www.soteropoli.com/lavagembonfim2010_02.htm
SOTEROPOLITANOS
Cultura afro
Alta costura afro baiana
http://soteropolitanosculturaafro.wordpress.com/2008/09/16/identidade-ancestral/
FOTOS DE: de Ricardo Prado, Welton Araújo e Haroldo Abrantes
http://kizombaafestadaraca.blogspot.com/2012_01_01_archive.html
O MEU AXÉ! PARA TODOS!
“QUEM TEM FÉ VAI A PÉ.”
TUDO começou com uma ameaça de naufrágio e uma promessa. Sacudido por uma tempestade e á beira de um naufrágio, o Capitão Teodósio Rodrigues de Farias invocou o Sr. do Bonfim e prometeu construir uma Igreja, se fosse salvo. Não deu outra, pois, o santo não falha.
Chegando são e salvo á Bahia, o Capitão cumpriu a palavra; mandou fazer uma imagem de 1.06m, em cedro, réplica perfeita da original em Setúbal e pediu autorização á Santa Sé para construir uma igreja, numa colina na Cidade Baixa, para onde levou a imagem, que estava na Igreja da Penha, na Ribeira, bairro próximo.
Começou assim a devoção que reina soberana desde 1745 até os nossos dias. É a maior festa popular da Bahia; estende-se por quase todo o mês de janeiro com suas novenas, ternos, missas campais e a Lavagem das escadarias da Igreja, numa quinta-feira do mês de Janeiro, geralmente, a terceira.
A tradicional Lavagem deve sua criação ao preconceito reinante nesta cidade no inicio do século XX, quando a Igreja Catolica e a elite branca não permitia o culto dos negros e até os perseguia, sem dó, nem piedade.
Acontece que, no culto afro, Sr.do Bonfim é Oxalá, o maior de todos os orixás e precisava ser festejado, com a lavagem do seu templo na Colina, segundo o ritual, com água perfumada de flores brancas e alfazema:eram as águas de Oxalá. O clamor pela proibição foi tamanho que a Igreja cedeu um pouco;”o povo de santo” lavaria o adro e as escadarias, enquanto o templo permaneceria fechado.
O cortejo sai do Comercio, geralmente no meio da manhã, da Igreja de N.Sra.da Conceição da Praia e um mundo de gente , moradores, turistas, adeptos ou não da religião africana, políticos que querem “sair bem na foto”, milhares de pessoas vestidas de branco, cavaleiros, carroças enfeitadas, o afoxé “Filhos de Ghandi”, esparzindo perfume de alfazema no meio da multidão, jornalistas daqui e d’além, percorre os 8 km e sobe a colina para assistir á festa. Gente de todo lugar.”eu vim de Ilha de Maré, minha senhora. prá fazer samba na Lavagem do Bonfim”, cantava Batatinha, sambista de escol. Cerca de 500 baianas vestidas de branco, com seus trajes engomados e rendados cheirando a patchulí, distribuem banho de cheiro aos passantes,para tirar as ziquiziras e afastar o mau-olhado.
Fitinhas de Sr.Bonfim, chamadas “medidas” são distribuídas ás mancheias para todos que têm um sonho secreto e esperam concretizá-lo; deve-se dar três nozinhos enquanto se faz três pedidos e deixar no pulso, sem nunca tirar; quando a fitinha rasgar o pedido será atendido, tão certo como dois e dois são quatro. A “medida”tem exatos 63 cm, distancia da chaga do peito de Cristo até Sua mão esquerda.Coloridas e belas trazem felicidade.
Por todo o Largo e subindo a Colina barracas de comida e bebida distraem e alimentam os passantes; é o acarajé dourado, o oloroso abará, o efó, o vatapá, ouro líquido, o caruru perfumado, é o mistério , a cor e o cheiro desta cidade mágica cheia de ritmos e axé , onde é impossível ser infeliz.
Durante todo o trajeto, canta-se com emoção, o Hino ao Senhor do Bonfim, música de Péthion de Villar e letra do poeta Arthur de Sales, da qual tenho a honra de ser sobrinha-neta.
Hoje estarei lá, de branco, reverenciando o maior orixá da Bahia, fazendo meus pedidos e tomando banho de cheiro, para limpinha, levinha, com a alma perfumada e feliz , seguir o meu destino. Como todos!
“Desta Sagrada Colina
Mansão da Misericordia
Dá-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia”.
Que as bênçãos de Oxalá tragam paz ao mundo!
Miriam de Sales - Perfil do Autor: Baiana, mulher, 65 anos, professora, escritora amadora, trilingue; gosto de arte, literatura, cinema, viagens.
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NOSSO RECHILIEU!
ABENÇOADO PELO SENHOR DO BOMFIM,
ABENÇOADO PELOS ORIXÁS!
Foto: Tássia Novaes - http://jardimdasfolhassagradas.zip.net/
http://lenidavid.com.br/?tag=lavagem-do-bonfim
Lavagem do Bonfim
Ah, eu vim de Ilha de Maré minha senhora
Prá fazer samba na lavagem do Bonfim
Saltei na rampa do mercado e segui na direção
Cortejo armado na Igreja da Conceição
Aí de carroça andei, comadre,
Aí de carroça andei, compadre
Prá fazer samba na lavagem do Bonfim
Saltei na rampa do mercado e segui na direção
Cortejo armado na Igreja da Conceição
Aí de carroça andei, comadre,
Aí de carroça andei, compadre
Ah, quando eu cheguei no Bonfim minha senhora
Da carroça enfeitada eu saltei
Com água, flores e perfume
a escada da colina eu lavei
Aí foi que eu sambei, compadre
Aí foi que eu sambei, comadre…
Aí foi que eu sambei, compadre
Aí foi que eu sambei, comadre…
Da carroça enfeitada eu saltei
Com água, flores e perfume
a escada da colina eu lavei
Aí foi que eu sambei, compadre
Aí foi que eu sambei, comadre…
Aí foi que eu sambei, compadre
Aí foi que eu sambei, comadre…
(Ilha de Maré)
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SÓ NA BAHIA QUE VOCÊ ENCONTRA O RECHILIEU
MAIS BONITO!
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SalvadorDaBahiaBahianDress.jpg
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Cultura afro
Alta costura afro baiana
Indumentária afro-brasileira sobrevive como símbolo da cultura, da religião e da resistência dos negros no país.
por Adriana Jacob*
adriana-jacob@uol.com.br
adriana-jacob@uol.com.br
Começa através das mãos da mãe, da avó ou da madrinha de um recém-nascido o primeiro ritual pelo qual passa uma criança nos terreiros de matriz africana. São elas que tecem ou encomendam um tecido que terá significado especial por toda a existência do descendente e mesmo após sua passagem pela terra. Dezesseis dias depois de nascer, a mão materna envolve o bebê no pano da costa especialmente lavado, incensado e perfumado para a ocasião. É assim que tem início o ikomojadê, cerimônia que apresenta, pela primeira vez, um novo filho ou filha às divindades reverenciadas no candomblé.
É sobre esse tecido que a criança fica deitada, enquanto o líder religioso da casa profere palavras sagradas de prosperidade ao recém-nascido. O grupo faz saudações especiais diante de Xangô, Dadá, Oxum e Iemanjá. Depois, derrama um pouco da água da quartinha na cabeça da criança. Em alguns locais, nesse momento é escolhido um nome em iorubá para o bebê. “É uma comemoração à vida, ao nascimento. Você só pede coisas boas para aquele bebê. Esse tecido branco vai acompanhá-lo para sempre”, explica e egbomi Cici, do Terreiro Ilê Axé Opô Aganju e pesquisadora da Fundação Pierre Verger.
Guardado pela família, o tecido do Ikomojadê estará ao lado da criança até o dia em que, jovem ou adulta, se despeça da vida. Ainda que o ritual tenha variações – em algumas casas, ocorre no nono dia – ele revela pistas da importância da indumentária para a cultura negro-africana transportada pelo processo forçado da diáspora.
Um pedaço de pano pode simbolizar a sobrevivência de toda uma identidade e conservar detalhes fundamentais de uma cultura. É possível perceber as diferenças entre o povo de nação jeje, angola e iorubá apenas pela maneira de amarrar o torço na cabeça, só para citar um exemplo. O simples gesto de prender os cabelos num turbante, herança que sobrevive através das vestes das baianas de acarajé, preserva a riqueza de um hábito iniciado do outro lado do mar.
E não foram apenas os escravos seguidores da religião de raiz africana que reafirmaram a identidade através da forma de se vestir. Os negros muçulmanos eram tão reconhecidos por suas roupas nas ruas da velha Salvador que, graças a elas, foi possível constatar o papel central desempenhado pelos malês na rebelião de 1835. “Os rebeldes – ou uma boa parte deles – foram para as ruas com roupas usadas na Bahia pelos adeptos do islamismo. No corpo de muitos dos que morreram a polícia encontrou amuletos muçulmanos e papéis com rezas e passagens do Qur’an usados para proteção. Essas e outras marcas da revolta levaram o chefe da polícia Francisco Gonçalves Martins a concluir o óbvio: ‘o certo’, escreveu ele, ‘é que a religião tinha sua parte na sublevação’”, descreve o pesquisador João José Reis em Rebelião Escrava no Brasil.
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FOTOS DE: de Ricardo Prado, Welton Araújo e Haroldo Abrantes
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O MEU AXÉ! PARA TODOS!
A meGaLOBO RACISMO? A violência do preconceito racial no Brasil personagem (Uma negra degradada pedinte com imagem horrenda destorcida e bosalizada é a Adelaide do Programa Zorra Total, Rede Globo do ator Rodrigo Sant’Anna? Ele para a Globo e aos judeus é engraçado, mas é desgraça para nós negros afros indígenas descendentes, se nossas crianças não tivessem sendo chamadas de Adelaidinha ou filha, neta e sobrinha da ADELAIDE no pior dos sentidos, é BULLIYING infeliz e cruel criado nos laboratórios racistas do PROJAC (abrev. de Projeto Jacarepaguá, como é conhecida a Central Globo de Produção) é o centro de produção da Rede Globo que é dominado pelos judeus Arnaldo Jabor, Luciano Huck,Tiago Leifert, Pedro Bial, William Waack, William Bonner, Mônica Waldvogel, Sandra Annenberg Wolf Maya, Daniel Filho e o poderoso Ali Kamel diretor chefe responsável e autor do livro Best seller o manual segregador (A Bíblia do racismo,que ironicamente tem por titulo NÃO SOMOS RACISTA baseado e num monte de inverdades e teses racistas contra os negros afro-decendentes brasileiros) E por Maurício Sherman Nisenbaum(que Grande Otelo, Jamelão e Luis Carlos da Vila chamavam o de racista porque este e o Judeu racista Adolfo Block dono Manchete discriminavam os negros)responsável dirige o humorístico Zorra Total Foi o responsável pela criação do programa e dos programas infantis apresentados por Xuxa e Angélica, apresentadoras descobertas e lançadas por ele no seu pré-conceitos de padrão de beleza e qualidade da Manchete TV dominada por judeus,este BULLIYING NEGLIGENTE PERVERSO que nem ADOLF HITLER fez aos judeus mas os judeusionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de Humor,que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc.o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o Sr Ali KAMEL (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes(Contra as contra raciais) com o Senador DemóstenesTorres que foi cassado por corrupção) TV Globo esta mesma que fez anuncio constante do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10,milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de 3 bilhões dollares dinheiro publico do Brasil ) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, o show do “Criança Esperança” de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o Genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigena brasileiro é lamentavel que o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem. (A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança no apoteótico deste estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremem ente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentivo preconceito raciais que humilha e choca o povo brasileiro.Taryk Al Jamahiriya. Afro-indigena brasileira da Organização Negra Nacional Quilombo - ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil quilombonnq@bol.com.br
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