PARA REFLEXÃO

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"

"Não existe jardim completo e perfeito. E sim, a vontade de tornarmos melhores jardineiros" Raul Cânovas

"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." Confúcio

"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." Mahatma Gandhi

Visitantes, minhas saudações.

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O bordado é algo que está no meu sangue. O amor pelo bordado nos leva a buscar cada vez mais notícias, fotos, matérias, reportagens sobre o assunto e postar no Blog, compartilhando com todos que nos visitam. Recebo reportagens, fotos, notícias de amigas de toda parte do mundo. Muitas vem sem identificação dos sites retirados e quando publico sempre informo que não são de minha autoria. Uma das coisas que mais respeito são os direitos autorais das pessoas. Por isso solicito a quem me visitar, se encontrar alguma matéria ou foto que não aceite, que esteje publicada no meu Blog, por favor me avise para que seja retirada com urgência. Obrigada.


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sexta-feira, 22 de julho de 2011

RENDA TENERIFE

Renda Tenerife é muito bonita. Francesa, tem todo seu charme quando bem bordada. No Brasil, uma ONG, procura não deixar que essa preciosidade desapareça.

Não se trata de ressuscitar passados mas apurar nossa capacidade de escutar as coisas ... (Regina Guimarães)


http://rendatenerife.blogspot.com/2011/07/renda-tenerife-no-museu-de.html
http://www.rendasol.org.br/contato-pt.php
Design: Yvonne Saruê
ysarue@uol.com.br
Web: G7 Informática
www.g7.com.br
Fotos: Renato Soares
www.imagemdobrasil.art.br
NHANDUTI DE ATIBAIA é o nome fantasia do Grupo dos Amigos da Serra - GAS, entidade sem fins econômicos fundada em 2005 por alguns interessados em atividades de qualificação e no incentivo do desenvolvimento local, atualmente com foco no artesanato como atividade econômica, valorizando e fomentando o capital social disponível na região e os princípios da economia solidária e do comércio ético.

HISTÓRIA
"A antiguidade não conheceu a renda.
Na Idade Média fazia-se o recorte das bordas do tecido, em forma dentada, de onde vem os termos "spitze" e "zacke", do alemão, "merlo" ou "merletto", em italiano, "dentelle" em francês, "puntilla" em espanhol, todos termos relacionados a pontas ou dentes.
Até o século XV desenvolveram-se as técnicas do bordado. Acreditava-se que o bordado era atividade que toda mulher virtuosa deveria fazer desde a mais tenra infância. Isto era válido para todas as classes sociais e esse fazer constituía uma espécie de garantia moral contra a ociosidade. Assim, a maioria da população feminina conhecia ou tinha aprendido os trabalhos de agulha.
No começo do século XVI, começaram a aparecer os primeiros exemplos da renda como refinamento das técnicas de bordado e são feitos desfiando-se o tecido para compor o desenho. À medida que se foi dominando a técnica do desfiado, começa-se a dispensar a base do tecido para a criação de novas formas. A renda espanhola sol é um bom exemplo deste tipo de trabalho. Prosseguindo a evolução, o resultado foi a tecelagem da rede ou malha conforme o trabalho o exigisse. Nascia assim a verdadeira renda de agulha."
Resumo a partir do texto "Historia del Encaje: Orígenes, desarrollo, apogeo e implicancias socio culturales" de Delia Etcheverry (Revista Tramemos, Centro Argentino de Arte Textil, nº 57)
"Maria Ángeles González Mena no Catálogo de Rendas do Instituto Valencia de Don Juan de Madrid fala de rosas de Tenerife e as diferencia claramente de outras técnicas de estilo similar como Sol de Salamanca, Ponto da Catalunha e Sol de Casar. O Sol e o Ponto da Cataluña são feitos com agulha sobre tecido, enquanto no caso da Renda de Tenerife se utiliza uma almofada onde se fazem círculos a partir dos quais se monta a rosa na forma radial fazendo a trama com nós e pontos guipur. Acredita-se que estes trabalhos começam a realizar-se no século XVI e a Renda de Tenerife e a única técnica que se manteve."
Resumo a partir do texto de Maria Ángeles González Menado "Catalogo de Encajes del Instituto Valencia de Don Juan de Madrid" citado no sítio do Museu Arenys del Mar, España, baixado antes de 2009 (texto integral em http://rendatenerife.blogspot.com/2009/10/finalizando-as-divagacoes-sobre-as-duas.html)
"...Com o nome "soles brasileños" eram feitos na França no século passado trabalhos muito semelhantes às rosas canárias: foram importados do Brasil onde haviam chegado provenientes da Espanha, depois de passar por México, Filipinas e Porto Rico."
Extraído do texto "Artes textiles canarias" de Ma.Ángeles Gonzáles Mena y Ma Pilar Ramos Munoz (Revista Narria: Estudios de Artes y Costumbres Populares, Universidad Autónoma de Madrid, nº 18, 1980)
"...no Brasil a renda é armada num molde circular de papelão ou de folha, alguns a denominam renda sol, ao que informa certo autor digno de confiança (*)."
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(*) Encyclopédie des Ouvrages de Dames
Extraído do texto "Notas sobre o Ñhanduti do Paraguai" de E. Roquette Pinto (Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil, Vol. II, nº1, março de 1927)

Um pouco dessa preciosidades:









As fotos abaixo pertence ao livro BIBLIOTHÈQUE D.M.C - LA DENTELLE TÉNÉRIFFE - Ed. TH de Dillmont, S. à r. L - MULHOUSE/ FRANCE





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