Por: Tânia Mara
http://fuieuquefizartes.blogspot.com/2008/12/macram-bria-ou-abrolho.html
Um pouco de história nunca é demais, não é mesmo!!!
Sempre tive curiosidade de saber a diferença entre essas três nomenclaturas e resolvi pesquisar...
"O macramê originou-se no Oriente Médio sendo levado para a Europa pelos navegantes que desenvolviam esse trabalho como forma de passar o tempo durante as longas viagens. É um trabalho feito com linha grossa ou barbante que se entrelaçam formando vários nós e desenhos - certa vez fiz um porta vaso de cordinha para violetas com três compartimentos, sendo que os fios foram amarrados em um pedaço de bambu para que pudesse pendurar na parede e a partir dali iniciei o trabalho, ficou muito charmoso. Pensando bem, esse foi o meu primeiro macramê...
Na França, o macramê sofreu uma alteração, os fios foram colocados no tecido para que as franjas fossem tecidas.
Já em Portugal, costuma-se a desfiar o próprio tecido e assim fazer a franja. Com isso, a técnica passa a ser chamada de bróia ou abrolho e é dessa forma que conhecemos aqui no Brasil. "
Agora que já estamos devidamente informadas sobre o assunto, quero mostrar a vocês uma toalha de rosto com motivos de corações em bróia ou abrolho, como preferirem.
Fonte: Projeto Macramê
Fonte: Agulha na Mão
Viver! E não ter a vergonha De ser feliz Cantar e cantar e cantar A beleza de ser Um eterno aprendiz... Eterno Aprendiz/Gonzaguinha
PARA REFLEXÃO
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"
"Não existe jardim completo e perfeito. E sim, a vontade de tornarmos melhores jardineiros" Raul Cânovas
"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." Confúcio
"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." Mahatma Gandhi
"Não existe jardim completo e perfeito. E sim, a vontade de tornarmos melhores jardineiros" Raul Cânovas
"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." Confúcio
"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." Mahatma Gandhi
Visitantes, minhas saudações.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Hino à Negritude (Cântico à Africanidade Brasileira)
Criado pelo poeta e professor Eduardo Ferreira de Oliveira, o Hino à Negritude foi oficializado em todo o território nacional graças ao projeto de lei enviado pelo deputado federal Vicentinho, integrante do Partido dos Trabalhadores de São Paulo. Segundo o representante político, a consagração deste hino tem como objetivo maior reforçar a figura do negro enquanto contribuinte na formação da sociedade brasileira.
O processo de composição do hino percorreu uma longa trajetória, que teve seu início na década de 1940. Inicialmente, o professor Eduardo registrou a peça musical como “Hino 13 de maio”, fazendo uma clara referência à mesma data em que a princesa Isabel promoveu o fim da escravidão no Brasil. Contudo, ao longo de vários debates historiográficos, a canção mudou de nome mediante os vários dilemas ainda enfrentados pelos negros após a abolição.
Segundo o projeto de lei que formalizou o reconhecimento do Hino à Negritude, a canção será entoada em todo e qualquer tipo de evento em que a raça negra seja seu foco principal. Além das especificações do seu uso, várias entidades e secretarias envolvidas com a população negra vêm desenvolvendo projetos que facilitem o acesso e a divulgação do novo hino em bibliotecas, escolas, casas de cultura e outros estabelecimentos de ensino.
HINO À NEGRITUDE – (Cântico à Africanidade Brasileira)
Letra e Música de Eduardo de Oliveira
Registrado na antiga Escola Nacional de
Musica da Universidade do Brasil, em 1966 e
Nessa mesma data, foi proposta sua OFICIALIZAÇÃO em todo Território Nacional, pelo então Deputado Federal, Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade Filho
Além de seu valor simbólico e político, o Hino à Negritude consolida mais uma ação de luta contra a questão do preconceito racial. Sob o aspecto pedagógico, a divulgação do hino promove um resgate poético de toda a contribuição que os negros tiveram no desenvolver da nação brasileira. Logo abaixo, segue a letra da canção:
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lh destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a solenidadesPara o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heroico labor
todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São Galardões aos negros de altivez.
Por Rainer Sousa/Graduado em História/Equipe Brasil Escola
http://mariamachado.blog.com/index.php/2011/02/13/projeto-africa-africanidades/
sábado, 25 de junho de 2011
CAPITANÊ! ONDE PREFERE TER UM? É SÓ ESCOLHER!
CAPITONÊ NA DECORAÇÃO, NOS BORDADOS.
NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ VAI USAR. USE!
Estilo capitonê volta repaginado na decoração
Rosana Ferreira/ Casa & Cia/ Sábado, 5 de setembro de 2009, 15h44
O capitonê está ensaiando sua volta. Esse trabalho de tapeçaria com botões costurados de forma profunda e regular compondo desenhos geométricos é datado do século XIX, mas está revivendo seus de dias de glória e de um jeito muito atual, a exemplo do que se viu em eventos de decoração, como no Salão de Milão e no espaço do designer Marcelo Rosenbaum na Casa Cor Peru 2008.
Associado a ambientes clássicos ou sensuais, o capitonê ganha ares modernos, como no sofá da linha "Rosenbaun para Mannes 2009", criada pelo escritório Rosenbaum para a empresa do Sul do Brasil. O modelo Coroa é o que mais remete ao capitonê clássico, mas revigorado. "A criação dessa peça levou em consideração o uso dos botonês para retratar um modelo mais clássico e, ao mesmo tempo, revestido com acabamentos modernos, proporcionando uma linguagem mais atual. O resultado é um sofá jovem para um ambiente contemporâneo e sofisticado", explica o designer Marcelo Rosenbaum.
O ícone desse recurso decorativo é o Chesterfield, um tipo de sofá imponente geralmente revestido de couro com acabamento de capitonê. Se você tem um, nem pense em se desfazer. No máximo, reforme ou customize.
E customizar, restaurar e repaginar é a especialidade do Estúdio Glória, uma loja pop up com dia certo para começar e acabar, na Granja Viana, em São Paulo. Com móveis e objetos de decoração das décadas de 1920 a 1980 garimpados em viagens, o local tem várias cabeceiras de cama em capitonê, mas com tecidos estampados ou couro vermelho para modernizar o estilo sóbrio e clássico. Tem ainda um Chesterfield com couro desgastado, um achado que pode "aquecer" uma decoração contemporânea e clean.
A loja Coisas da Doris, em São Paulo, acabou de lançar um pufe capitonê de patchwork com vários tecidos misturados, entre eles da inglesa Designers Guild. Aliás, as peças menores são boas opções para quem ainda não quer apostar num móvel maior, como um Chesterfield. Além de pufes, é possível encontrar almofadas, bancos e recamier. Tem até opções para crianças, como as românticas cabeceiras e uma graciosa poltrona Barcelona em versão infantil.
Especial para Terra /
http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI3957993-EI4787,00-Estilo+capitone+volta+repaginado+na+decoracao.html
CAPITONÊ é um trabalho de tapeçaria com botões costurados profundamente e que sempre esteve ligado à sofás e poltronas tradicionais, com toques clássicos, o que pessoalmente muito me agrada, já que sou uma apreciadora das peças com desenho apurado e detalhadas.
Os designers e arquitetos atuais têm resgatado do passado essas antigas idéias e cada vez mais se vê esse trabalho nas peças contemporâneas. No último Salão de Móveis de Milão, mais importante expressão mundial do design e tendências, o acabamento capitonê se mostrou a grande aposta do setor decorativo, algo que não se via tão fortemente desde o lançamento da poltrona Barcelona, de Mies van der Rohe, na década de 20, e do lançamento do sempre clássico e nunca demodé sofá Chesterfield.
Philippe Starck, grande nome do século em design, resolveu abusar dos botões para criar coleções exclusivas de sofás, poltronas e puffs para as marcas italianas Dríade e Cassina.
O espanhol Jaime Hayon misturou couro e polietileno para criar a sua linha ultra conceitual BD Showtime.
As peças de cores marcantes, ou as tradicionais preto/branca, têm espaldares enormes, um pouco desproporcionais inclusive, na minha opnião, ou formas que brincam com os móveis em estilo Napoleão III.
Essa relação entre o passado e o presente ganha exemplos ainda mais interessantes nas cadeiras Gamme Capiton, da francesa Magali Jeambrun, para a ETC Créations. Feitas num tipo especial de acrílico, elas apresentam pequenas depressões no assento e encosto que imitam a pressão dos botões.
No Brasil, por enquanto, não são tão acessíveis, infelizmente... Mas os arquitetos daqui já estão mobilizados para tornar isso mais tropical. Marcelo Roseumbaunn, nome forte do design nacional, criou a linha de sofás e poltrona com capitonê leve para a fabricante Mannes que foi o maior sucesso na última ABIMAD, a feira de móveis e decorações mais importante do país. Sinal de que os ventos tupiniquins andam muito fortes para as influências clássicas retrôs.
O capitonê é um dos trabalhos de tapeçaria típicos do estilo Napoleão III e marca o auge da utilização dos tecidos (principalmente os veludos) e couros na decoração francesa. O Napoleão III é o estilo francês do século XVIII. Ironicamente, sua definição é ser uma mistura de estilos anteriores.
Estes trabalhos podem vir numa infinidade de peças, inclusive revestir portas, paredes, tetos, móveis, cabeceiras de cama, lustres, além, é claro, das tradicionais poltronas, puffs, chaises, namoradeiras, cadeiras e sofás. Agora, é só colocar a imaginação para funcionar e criar novos conceitos, dentro de algo muito clássico. Divirta-se! Beijos!
Karla Krause - Arquiteta/
http://karlakrause.blogspot.com/2010/05/capitone.html
Lustres Capitonê
Publicado por emerson
Categoria Decoração, Iluminação
Os Designers Enrico ZANOLLA e Andrea Di Filippo da empresa DZstudio foram inspirados pelo capitonê clássico dos modelos Chesterfield de estofados e re-construída em forma de lustres.
O lustre é grande e pode ser usado na cozinha, sala de jantar, sala de estar, quarto ou biblioteca..
http://artezanalnet.com.br/blog/?p=2838
CAPITONÊ NO BORDADO
FEITO POR Beth
http://almofadasemcapitone.blogspot.com/ /bethfruch@ig.com.br
COMO SE FAZ!
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